Na quinta feira, já na região de Tamarindo acordamos cedo e fomos direto para Playa Negra. Point break alucinante de direita, altas ondas. O único problema… o crowd! Chegamos na praia às 6h, a maré estava seca e já tinham cerca de 30 caras na água num lugar onde a onda quebra em um único local. E para agravar a situação chegamos em mais 8 pessoas para aumentar ainda mais a disputa pelas ondas.
Com a maré seca, o pico fica raso e com muitas pedras expostas, mas o local onde a onda quebra é bem definido. Pela manhã as ondas estavam com cerca de 4 pés e perto da hora do almoço a maré foi enchendo e já se viam algumas séries mais servidas chegando na casa dos 5 a 6 pés.
Apesar do crowd, todos conseguiram pegar boas ondas. Almoçamos no restaurante do hotel da praia Negra e decidimos fazer a segunda queda em Avellanas/ Esterillo na esperança que pudéssemos surfar com menos gente na água, afinal só a nossa galera já era o próprio crowd.
Um dos pontos altos desse pico foi o acesso até a praia. Deixamos o carro no hotel Las Olas e para chegar até a praia tínhamos que caminhar por uma passarela de madeira que foi construída em cima de uma espécie de mangue, com várias árvores secas e retorcidas, um cenário que mais lembrava um filme do Tim Burton.
Chegamos na praia e de fato não tinha ninguém na água, surfaríamos sozinhos, mas por outro lado as ondas estavam bem menores. 3 pés na série com formação perfeita, sem vento e só nossa galera. Até que não foi tão ruim assim e todo mundo se divertiu.
Por Felipe Toledo.